Volta atrás


Risos e penas arrancam do meu coração,
intranquilidade e sossego inundam minha razão;
minha alma está inquieta contigo,
minha atitude junto a ti não tem explicação.
Desejar e não ter; ver e não olhar.
Por ti vivo sem viver,
e se falo-te tento não te falar,
e se olho-te tento não te olhar.
Cruzas minha vida em plena escuridão,
cheias minha alma de grande imunidade;
fazes-me sentir o que não devo
para, depois, me deixar choro na intimidade.
Fazes-me colher o despeito
dum alma de amor insatisfeito.
O meu coração não corre, tem medo,
e ainda que o quero-lhe abandonar,
é o meu, e não posso.
Não dês-me luz para te seguir,
não nomes a minha voz
se não é para me chamar.
Não posso roubar essas flores que apanhas-te,
que não são para este amor;
não devo-me enganar!

1 comentario:

dulce dijo...

Es tan vasta la veta de amor y tan grande y generoso el corazón, que pocas veces nos damos cuenta de que amamos a un fantasma, por el que vivimos sin vivir.

"Não posso roubar essas flores que apanhas-te,
que não são para este amor;
não devo-me enganar!"