Ida y vuelta, vuelta e ida: no puedo evitarlo...

Aprendi muito em todo este tempo, e espero ter contribuído meu granito de areia a esta praia tão imensa. E se não o contribuí, ao menos o tentei.
Todo viajante que começa um caminho, sempre vai pensando como será a sua meta, a que casa chegará , quem lhe estarão esperando. Ao longe vejo um espelho, vejo-me refletido; quiçá, depois de tanto caminhar tão só me encontro com um reflexo do que sou ou que cheguei a ser. Tudo depende de que queira ver refletido depois da minha imagem, minha sempre tenua imagem.

"Quedaba mucho por hacer,
recoger los sueños en las noches frías,
como cuando no hay peces
recojo las redes vacías"

Pequena é a estrofe dum dos meus cantores favoritos, Manolo García. Devo recolher os sonhos que um dia deixei escapar (se alguma vez pude pôr algum impedimento). Meus sonhos conseguiram-me superar; deverei abrir lentamente os olhos para que a luz do sol não me cegue.
Confesso que não quero confessar mais nada, que hoje não tenho vontade de escrever palavras, e não quisesse voltar a escrever mais palavras aqui, no futuro.
Confesso que não sei se responderei a todas as mensagens. Sento que disse tudo o que tinha que dizer.
Agora me olho frente ao espelho; sou eu quem se reflete, sim, sou eu. Posso resultar egocéntrico ao marcar aqui minha meta, frente ao meu reflexo que nem sequer sabe dizer o meu nome. Mas este espelho está rodeado dum árido deserto de silêncios. Posso parecer egocéntrico elegendo minha imagem como a única companhia, mas tudo o que a rodeia está esvaziamento. Esta companhia se parece à Santa Compaña: lenta e silenciosa, andando por caminhos incertos, procurando um destino que sabe que encontrará.
Confesso que chegaste a ganhar-me, mas agora só quero perder-me.
fgc
Quien se va termina volviendo.
Chao

3 comentarios:

dulce dijo...

Te extraño. Beijos.

dulce dijo...

y...?

Anónimo dijo...

hola javi como estas? yo aqui dandole una ojeada a tus escritos
besos